Mercúrio ingressa em Câncer e Lua quase Nova em Gêmeos

Hoje é aquele dia que vemos coraçõezinhos, casais apaixonados e cupidos para todos os lados. Mas, e esse último aí? Esse tal de cupido, que supostamente é o causador de tudo? Você conhece a sua história que tem origem na mitologia?

Cupido era o antigo deus do amor na mitologia romana, e que corresponde a Eros, na grega — e que por sua vez, conforme o mito, era filho de Vênus, a deusa do amor, e Mercúrio, o mensageiro dos deuses.

Geralmente vemos o Cupido, como um menininho alado, munido de um arco e várias flechas, com as quais ele acerta suas vítimas. E pra completar, como ele é danadinho e descuidado, é inclinado até a fazer algumas travessuras — na hora de apontar suas flechas e acertar seus alvos.

Aliás, quando a missão dada por sua mãe, Vênus, era de criar casais apaixonados, quase sempre a intenção era a de causar confusão amorosa, e foi assim que a história de amor entre Cupido e Psiqué aconteceu.

Psiqué era a mais jovem das três filhas de um casal de reis, e ela era tão linda, que os homens ficavam distraídos, e começavam a se esquecer de fazer suas oferendas a Vênus para ficar admirando Psiqué.

Pra piorar o cenário, chegou aos ouvidos de Vênus, de que os mortais estavam comparando as suas belezas. E aí, já viu! Foi o suficiente para deixar a deusa morta de raiva e de ciúme.

Vênus, então, chamou o filhote, Cupido, e mandou que ele descesse à Terra e usasse suas fechinhas para fazer com que Psiqué se apaixonasse por alguém muito feio. (reconhecem aqui algo parecido com a "A Bela e a Fera?)"

Acontece que, quando foi cumprir sua missão, o Cupido também ficou embasbacado com a beleza estonteante da Psique e, distraído como é, acabou se ferindo com uma de suas próprias flechas. E nessas, o deus alado, acabou se apaixonando perdidamente pela moça, e foi aí que a confusão começou.

Apesar de ser a mais belas das três irmãs, Psique era a única que ainda não tinha se casado, e os pais da jovem começam a desconfiar que a beleza da filha podia ter enfurecido os deuses.

É aí que eles decidem consultar o oráculo de Apolo e recebem a notícia de que a Psiqué não se casaria com um humano, mas com uma espécie de dragão terrível que vivia no alto de uma montanha, aterrorizava o mundo com fogo e ferro e era temido inclusive pelos habitantes do submundo — e até pelo super Júpiter.

Ela então aceita seu destino, se veste com roupas funerárias e resolve ir ao encontro da criatura. Mas, ao chegar no topo da montanha, o vento do oeste a leva até um pequeno bosque, onde ela encontra uma casa majestosa, com paredes de prata ornamentada, pisos decorados com pedras preciosas e repleta de colunas de ouro.

Lá dentro, Psique ouve uma voz — presumivelmente do monstro — que pede que ela se sirva de um banquete e fique confortável.

Papo vai, papo vem com a tal criatura, Psique acaba indo para um quarto completamente escuro e se entrega ao monstro. Com o tempo, ela começa a curtir os encontros com o suposto dragão, mas ele a proíbe de usar qualquer fonte de luz e faz com que ela prometa que jamais tentará vê-lo.

E as coisas entre os dois funcionam às mil maravilhas — até que as irmãs de Psique aparecem para uma visitinha e, sentindo inveja de como ela vivia bem e feliz, a convencem de que ela devia terminar o romance com o monstro, descobrir sua verdadeira identidade e matá-lo. Assim, uma noite, enquanto ele dormia, Psique, armada com um adaga, decide acender uma lamparina e descobre que, na verdade, seu marido é o Cupido.

Completamente surpresa ao perceber que, ao invés de estar casada com um ser horroroso, seu companheiro era uma das criaturas mais lindas que Psique havia visto na vida, ela se afasta e acaba se ferindo com uma das flechas do Cupido e se apaixona perdidamente por ele.

Depois, ela acidentalmente derruba um pouco do óleo quente da lamparina no rapaz alado e ele foge voando!

Nessas, Psique sai em busca do Cupido por todos os lados, mas não encontra nem um rastro do amado. Então, ela chega ao templo de Ceres, a deusa dos grãos, e ouve da divindade que, para rever seu marido, ela deve ir até Vênus e enfrentar a sogra.

Psique obedece e, ao se encontrar com a deusa a desafia a norinha a realizar três provas impossíveis. A primeira era em separar pilhas e pilhas de grãos de diversas variedades em um tempo super curto.

A segunda prova era roubar a lã de ouro de um rebanho de ovelhas e, a terceira, ir até o submundo com uma caixinha de cristal e pedir que Proserpina, esposa de Plutão, desse a ela um pouco da sua beleza.

Mas, Psique não podia abrir o recipiente, uma vez que isso desencaderia uma maldição. Só que, sem que Psique soubesse, o Cupido a ajuda a completar todas as provas, mas, no final, não consegue impedir que ela abrisse a caixinha e caísse em um sono eterno.

Cupido, então, vai até Júpiter, o Todo-Poderoso, e pede que ele tenha uma conversinha com Vênus, e a deusa acaba cedendo, anulando a maldição e permitindo que Psique seja transformada em imortal.

Depois disso, os dois apaixonados se casaram novamente — tiveram uma filha a quem eles chamaram de Prazer — e viveram felizes e apaixonados por toda a eternidade!

É ou não é melhor do que qualquer novela do Manoel Carlos e suas "Helenas"?

Feliz Dia dos Namorados e aproveite o céu simpático de Lua em Gêmeos em contato bacana com Marte e com Mercúrio que ingressa em Câncer.

Isso faz do dia mais alegre e a libido rolando solta. O dia está bom para encontros quentes e animados. Para os comprometidos busque pontos em comum, estimule e excite seu parceiro. Para quem está solteiro dê um empurrãozinho naquela relação empacada que não acontece, fale, pergunte, mostre seus sentimentos.

E pra terminar, como a Lua está no seu ultimo dia da fase minguante e balsâmica, aproveite para curar mágoas, ressentimentos e altere padrões que corroem e dificultam a relação.