Lua Cheia em Capricórnio
- Valeria Petersen
- 28 de jun. de 2018
- 2 min de leitura

Sempre que penso em Capricórnio, não só vem a imagem da cabra montanhesa, que é o único animal capaz de escalar uma montanha como nenhum outro, mas também da própria montanha, que tem sua base larga, sólida e sedimentada.
A montanha é um aspecto físico natural da terra que se eleva bem acima do que está ao seu redor. Mais alta que um monte, colina ou morro, quase sempre ela tem suas encostas íngremes e um pico arredondado ou pontiagudo, além de se encontrar raramente isolada.
Hoje a Lua alcança seu ápice de lumiosidade em Capricórnio e nos convida a refletir em que ponto na escalada da vida nos encontramos. Chegamos no pico? Ainda não? Quanto tempo falta? Em que ponto queremos chegar? Ou nada disso importa e o que vale é a qualidade da subida?
Vamos lembrar que essa cabra não tem nada de aventureira, mas sim de competente, paciente e persistente. Ela não pula de uma rocha para outra, sem antes ter estudado o terreno, sem sentir se aquela pedra está firme, e aí sim, ela pula.
Mas às vezes, o vento sopra diferente, a fase lunar muda, e a cabra escorrega e desliza. E o que ela faz? Se reposiciona, estuda o terreno de novo e salta. Com paciência e persistência.
Agora, não vamos esquecer que do outro lado, temos um tenaz e tenro signo de Câncer, que é bem menos pragmático e bem mais lunático.
Dentro de um Capricórnio existe um Câncer e dentro de um Câncer, existe um Capricórnio. A sustentação da base da montanha é tão importante quanto sua protagonista que a escala, por isso, acho interessante refletir sobre nossas bases, raízes, família e o quanto confiamos em nossos potenciais.
Além de escalar, também é maravilhoso voltar para casa e ser recebido com um chocolate quente, uma mantinha e um abraço acolhedor. Por isso, não se esqueça que: Hay que endurecerce, pero sín perder la ternura jamás!
Luz solar&lunar a todos!
Comments