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Lua Nova em Leão

  • Foto do escritor: Valeria Petersen
    Valeria Petersen
  • 23 de jun. de 2020
  • 1 min de leitura

Numa terça-feira de Lua em Leão em contato lindo com Vênus, que nos enche de afeto, nos convida a deixarmos nossa marca e distinguirmos "quem é quem" em nossas vidas... um conto oriental sobre o jumento de Guizhou para nossa reflexão:


"Não havia jumentos em Guizhou, até que alguém pôs num barco e o transportou para lá. Porém, não sabendo direito o que fazer com ele, deixou-o solto na montanha.


Um tigre, ao ver aquele bicho disforme, pensou que fosse um ser divino.


Primeiro, bem escondido, observou-o atentamente. Depois ousou aproximar-se, mantendo ainda, no entanto, uma respeitável distância.


Um dia o jumento zurrou. O tigre se assustou e, com medo de ser mordido, saiu fugindo apavorado. Mas voltou para da mais uma olhada e decidiu que a criatura, afinal, não era tão temível.


Acostumando-se com os zurros, chegou mais perto, se bem que por enquanto não se atreve-se atacar. Já colado praticamente no outro, e agora tomando muitas liberdades, o tigre passou a azucrinar o jumento com repetidos avanços.


Esse, enfim, perdendo a paciência, deu-lhe um coice.


"Ah, pois então é só isso que ele consegue fazer" pensou o tigre entusiasmado, que ato contínuo pulou sobre o jumento, cravou-lhe o dentes no pescoço, devorou-o o quanto pôde e prosseguiu a caminho.


Pobre jumento! Seu tamanho lhe dava uma aparência de força, seu zurro o fazia inspirar medo. Caso ele não tivesse mostrado tudo de que era capaz, o tigre, apesar de tão feroz, provavelmente não se arriscaria a atacá-lo.


Mas tal foi, lamente-se, o intempestivo fim do jumento".


ALOHA e PARA o ALTO e AVANTE!

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